Iniciou na noite desta segunda-feira (18), no Salão Nobre do Campus Universitário, a 9ª Semana da Consciência Negra da Universidade de Cruz Alta. A programação é uma promoção do Centro de Ciências Humanas e Comunicação, com apoio do Núcleo de Conexões Artístico-Culturais (Nucart), Plataforma Paulo Freire (Parfor), Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Cáritas Brasileira.
A reitora Elizabeth Dorneles prestigiou a abertura e disse que mesmo decorridos tantos anos após o fim da escravatura, ainda há uma dívida muito grande com essa parcela da população. Ela aproveitou para destacar sobre a programação, que neste ano, terá uma atividade fora de Cruz Alta, na comunidade Quilombola, em Jacuizinho. Em seguida, usou a palavra a coordenadora do evento, Vânia de Freitas, que falou a respeito da lei 10.639, de 09 de janeiro de 2003, que instituiu o Dia 20 de Novembro, como Nacional da Consciência Negra. “Nosso evento está na 9ª edição. Então iniciamos nossas discussões junto à Lei”, lembrou.
A reitora Elizabeth Dorneles prestigiou a abertura e disse que mesmo decorridos tantos anos após o fim da escravatura, ainda há uma dívida muito grande com essa parcela da população. Ela aproveitou para destacar sobre a programação, que neste ano, terá uma atividade fora de Cruz Alta, na comunidade Quilombola, em Jacuizinho. Em seguida, usou a palavra a coordenadora do evento, Vânia de Freitas, que falou a respeito da lei 10.639, de 09 de janeiro de 2003, que instituiu o Dia 20 de Novembro, como Nacional da Consciência Negra. “Nosso evento está na 9ª edição. Então iniciamos nossas discussões junto à Lei”, lembrou.
Reitora Elizabeth Dorneles abriu a programação
A palestra de abertura foi ministrada pela socióloga e docente da Unicruz, Janete Schubert, e teve como tema o “Extermínio da juventude negra”. Durante sua explanação, a palestrante trouxe dados de como a violência tem ocasionado a morte de jovens entre 15 e 29 anos. Conforme dados apresentados, que integram pesquisas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Organização das Nações Unidas (ONU), as chances de um jovem negro morrer são 3,7 vezes maiores que um branco. Outro dado trazido foi a respeito do número de mortes nos últimos anos: 2004-2007 morreram 169.574 jovens e destes 116.274 eram negros. Os levantamentos também indicam que enquanto houve queda de 20% na morte de brancos, há aumento de 30% de brancos.
Professora Janete Schubert trouxe dados preocupantes em relação à violência contra negros
Hoje, terça-feira (19), a programação segue, a partir das 19h, com oficina “Pangeia Roda de Tambores”, que será ministrada por Marcelo Pimentel, de Passo Fundo.
Núcleo Integrado de Comunicação
E-mail: jornalismo@unicruz.edu.br | Notícia publicada em 19/11/2013 |
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